sábado, 7 de setembro de 2013

Festa da Natividade de Maria

       Natividade de Nossa Senhora, algo bonito de se recordar. Como imaginar o Filho de Deus sem antes pensar em quem o gerou? Maria, mesmo sendo mulher, criatura de Deus, é ao mesmo tempo, berço fecundo que gerou a graça salvífica da humanidade. Maria, não é apenas cheia de graça, mas geradora da graça.
Fazendo um apanhado histórico do tempo de Maria, segundo estudos arqueológicos, o povoado em que ela vivia carecia de muitas necessidades, eram camponeses, viviam do trabalho e sofriam com a fome e a miséria. Nazaré, cidade natal, chão de realidades duras, mas de contexto simples, como Maria, menina pobre, simples e de coração puro.
Deus inverte a ordem das coisas, enche de bens os famintos, despede os ricos sem nada, derruba dos tronos os poderosos e eleva os humildes, eleva a criatura dignifica o seu povo.
A natividade de Maria me faz pensar como seria em sua casa, como seus pais a educaram, qual sua participação na vida do povo. Sem dúvida Dona Ana e Seu Joaquim souberam criar bem a pequena Maria. Souberam viver o verdadeiro laço familiar em que os pais educam o s filhos e estes honram os seus pais. Os filhos desejando trilhar o caminho de seus pais e estes felizes por verem seus filhos num rumo certo. Fico pensando nos filhos vivendo como irmãos, lutando pelo sustento e união da família, sendo dóceis aos apelos de seus pais. Não tenho dúvida, Maria foi criada assim, senão como Deus iria encontrar uma família?
A família tem papel importante até para Deus, porque então hoje em dia se preza cada vez menos pelos valores aprendidos em casa, com os pais? Porque razão alguns adultos não lembram mais do carinho de seus pais? Talvez essa seja a resposta para tanto desamor aflorando de espinhos o Planeta. Tanta gente carecendo de amor e atenção. Será que mais uma vez Deus terá de inverter os planos? A onde Ele encontrará uma família como a de Nazaré?
Nesta data em que estamos às vésperas da natividade da Mãe de Deus, roguem a Ele pedindo proteção e paz para a Síria e todo o Oriente. O Papa Francisco que nos convoca a rezar e fazer jejum pela Paz na Síria nos recorda que a guerra chama a guerra, mas a Paz chama a Paz. Gritemos pedindo a Paz e façamos gestos de humildade e de paz a onde existir qualquer que seja um dos pequeninos filhos de Deus. Cantemos como Maria: o Poderoso fez em mim grandes coisas!

Alfredo Leonardo  - Cajazeiras-PB

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