quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Campanha internacional “Unidos ao Conclave”


Daqui a alguns dias, a Igreja terá um novo papa, que será eleito por um conclave, composto por cardeais do mundo inteiro. Pensando em cada cardeal e seguindo as palavras do Santo Padre, de rezar pela Igreja e pelo conclave, cinco jovens de Brasília criaram uma proposta: interceder pelos nossos cardeais que participarão do conclave, aproveitando o chamado à oração e à penitência durante a quaresma. Essa é a ideia da campanha internacional “Unidos ao Conclave”.

- Veja como fazer para participar:
      A campanha, lançada neste domingo (24), funciona de uma forma simples: o jovem acessa o site (www.1conclave.com), faz seu cadastro, recebe um login e uma senha por email, acessa novamente a página e, aleatoriamente, o sistema escolhe um cardeal participante do conclave. Logado, cada jovem poderá atualizar diariamente a quantidade de orações dedicadas ao cardeal. Próximo à data definida para o envio a Roma, a campanha será encerrada. Cada cardeal receberá um cartão, em que verá o número de missas, terços, adorações, jejuns, obras de caridade e  sacríficios oferecidos pelos jovens do mundo todo para ele – o cardeal saberá, também, o nome, o sobrenome e o país de cada jovem que participou da campanha.

Os Irmãos da Sagrada Face rezam pelo Papa

Junte-se a nós, vamos rezar pelo papa que vai e pelo que vem... Supliquemos ao Paráclito que venha em auxílio de sua Igreja e que a assista neste tempo especial!

A verdadeira causa da renúncia do Papa

Queremos partilhar com todos os amigos do Blog esta carta de um jovem mexicano sobre a renúncia do nosso querido Papa Bento XVI, carta esta, que expressa o apoio da juventude que ama o Papa e que o acompanha com suas orações:


     Tenho 23 anos e ainda não entendo muitas coisas. E há muitas coisas que não se podem entender às 8 da manhã quando te dirigem a palavra para dizer com a maior simplicidade: "Daniel, o papa se demitiu". E eu de supetão respondi: "Demitiu?" A resposta era mais do que óbvia, "Quer dizer que renunciou, Daniel, o Papa renunciou!
       O Papa renunciou. Assim irão acordar inúmeros jornais da manhã, assim começará o dia para a maioria. Assim, de um instante para o outro, uns quantos perderão a fé e outros muitos fortalecerão a sua. Mas este negócio de o Papa renunciar é uma dessas coisas que não se entendem.
       Eu sou católico. Um entre tantos. Destes católicos que durante sua infância foi levado à Missa, depois cresceu e foi tomado pelo tédio. Foi então que, a uma certa altura, joguei fora todas as minhas crenças e levei a Igreja junto. Porém a Igreja não é para ser levada nem por mim, nem por ninguém (nem pelo Papa). Depois a uma certa altura de minha vida, voltei a ter gosto por meu lado espiritual (sabe como é, do mesmo jeito como se fica amarrado na menina que vai à Missa, e nos guias fantásticos que chamamos de padres), e, assim, de forma quase banal e simples, continuei por um caminho pelo qual hoje eu digo: sou católico. Um entre muitos, sim, porém, mesmo assim, católico. Porém, quer você seja um doutor em teologia ou um analfabeto em escrituras (destes como existem milhões por aí), o que todo mundo sabe é que o Papa é o Papa. Odiado, amado, objeto de zombaria e de orações, o Papa é o Papa, e o Papa morre como Papa.
       Por isto, quando acordei com a notícia, como outros milhões de seres humanos, nos perguntamos: por que? Por que renuncias, senhor Ratzinger? Ficou com medo? Foi consumido pela idade? Perdeu a fé? Ganhou a fé? E hoje, depois de 12 horas, acho que encontrei a resposta: o Senhor Ratzinger renunciou, porque é o que ele fez a sua vida inteira. É simples assim.
       O Papa renunciou a uma vida normal. Renunciou a ter uma esposa. Renunciou a ter filhos. Renunciou a ganhar um salário. Renunciou à mediocridade. Renunciou às horas de sono, em troca de horas de estudo. Renunciou a ser um padre a mais, porém também renunciou a ser um padre especial. Renunciou a encher sua cabeça de Mozart, para enchê-la de teologia. Renunciou a chorar nos braços de seus pais. Renunciou a estar aposentado aos 85 anos, desfrutando de seus netos na comodidade de sua casa e no calor de uma lareira. Renunciou a desfrutar de seu país. Renunciou à comodidade de dias livres. Renunciou à vaidade. Renunciou a se defender contra os que o atacavam. Pois bem, para mim a coisa é óbvia: o Papa é um sujeito apegado à renúncia.
       E hoje ele volta a demonstrá-lo. Um Papa que renuncia a seu pontificado, quando sabe que a Igreja não está em suas mãos, mas na de algo ou alguém maior, parece-me um Papa sábio. Ninguém é maior que a Igreja. Nem o Papa, nem os seus sacerdotes, nem seus leigos, nem os casos de pederastia, nem os casos de misericórdia. Ninguém é maior do que ela. Porém, ser Papa a esta altura da história, é um ato de heroísmo (destes que se realizam diariamente em meu país e ninguém os nota). Eu me lembro sem dúvida da história do primeiro Papa. Um tal... Pedro. Como foi que morreu? Sim, numa cruz, crucificado como o seu mestre, só que de cabeça para baixo.
       Nos dias de hoje, Ratzinger se despede da mesma maneira. Crucificado pelos meios de comunicação, crucificado pela opinião pública e crucificado por seus próprios irmãos católicos. Crucificado à sombra de alguém mais carismático. Crucificado na humildade, essa que custa tanto entender. É um mártir contemporâneo, destes a respeito dos quais inventam histórias, destes que são caluniados, destes que são acusados, e não respondem. E quando responde, a única coisa que fazem é pedir perdão. "Peço perdão por minhas faltas". Nem mais, nem menos. Que coragem, que ser humano especial. Mesmo que eu fosse um mórmon, ateu, homossexual ou abortista, o fato de eu ver um sujeito de quem se diz tanta coisa, de quem tanta gente faz chacota e, mesmo assim, responde desta forma... este tipo de pessoas já não existe em nosso mundo.
       Vivo em um mundo onde é divertido zombar do Papa, porém é pecado mortal fazer piada de um homossexual (para depois certamente ser tachado de bruto, intolerante, fascista, direitista e nazista). Vivo num mundo onde a hipocrisia alimenta as almas de todos nós. Onde podemos julgar um sujeito que, com 85 anos, quer o melhor para a Instituição que representa. Nós, porém, vamos com tudo contra ele porque, "com que direito ele renuncia?" Claro, porque no mundo NINGUÉM renuncia a nada. Como se ninguém tivesse preguiça de ir à escola. Como se ninguém tivesse preguiça de trabalhar. Como se vivesse num mundo em que todos os senhores de 85 anos estivessem ativos e trabalhando (e ainda por cima sem ganhar dinheiro) e ajudando a multidões. Pois é.
       Pois agora eu sei, senhor Ratzinger, que vivo em um mundo que irá achá-lo muito estranho. Num mundo que não leu seus livros, nem suas encíclicas, porém que daqui a 50 anos ainda irá recordar como, com um gesto simples de humildade, um homem foi Papa e, quando viu que havia algo melhor no horizonte, decidiu afastar-se por amor à Igreja. Morra então tranquilo, senhor Ratzinger. Sem homenagens pomposas, sem corpo exibido em São Pedro, sem milhares chorando e esperando que a luz de seu quarto seja apagada. Morra então como viveu, embora fosse Papa: humilde. Bento XVI, muito obrigado por suas renúncias.

Quero somente pedir minhas mais humildes desculpas se alguém se sentiu ofendido ou insultado com meu artigo. Considero a cada uma (mórmons, homossexuais, ateus e abortistas) como um irmão meu, nem mais nem menos. Sorriam, que vale a pena ser feliz.

Fonte: 
http://oehd.wordpress.com/2013/02/12/siempre-renuncias-benedicto/

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

12 anos de FÉ


Louvamos a Deus pelos 12 anos de história e de FÉ dos Irmãos da Sagrada Face, 12 anos caminhando sob a terna proteção da Virgem de Lourdes que a todo instante nos ensina a contemplar a Face de seu Divino Filho, Jesus, a quem queremos servir e amar. Por tudo o que o Senhor fez é fará, cantamos:

Te Deum laudamus / Te dominum confite mur...
Deus infinito nós te louvamos / E nos submetemos ao teu poder / As criaturas no seu mistério mostram / A grandeza de quem lhes deu o ser./ Todos os povos sonham / E vivem nesta esperança / De encontrar a paz / Suas histórias todas apontam / Para o mesmo rumo, onde Tu estás...
Santo, santo, santo / Santo, santo, santo / Todo poderoso é o nosso Deus!
Senhor Jesus Cristo, nós te louvamos / E te agradecemos teu imenso amor / Teu nascimento, teu sofrimento / Trouxe vida nova, onde existe a dor / Nós te adoramos e acreditamos / Que és o Filho Santo do nosso Criador / E professamos tua verdade
Que na humanidade plantou tamanho amor.

Deus infinito, teu Santo Espírito / Renova o mundo sem jamais cessar / Nossa esperança, nossos projetos / Só se realizam quando Ele falar / Todo poderoso, somos o teu povo / Que na esperança vive a caminhar / Dá que sejamos teu povo santo / Que fará do mundo teu trono e teu altar.

Bento XVI anuncia sua renúncia como Papa


O Papa Bento XVI anunciou nesta segunda-feira, 11, que vai renunciar à sua função como Papa no dia 28 de fevereiro. Veja abaixo o texto integral do anúncio: 

Caríssimos Irmãos,

"Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus".

Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.

Bento XVI

Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=288673

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Espera...


Neste ano da fé uma das virtudes colocadas em evidencia é a esperança. Foi esperando na promessa de Deus que Abraão partiu rumo à terra de Canaã.  Foi confiando no que prometera o Senhor Deus que o povo caminhou deserto adentro rumo a terra onde correria leite e mel. Essas e tantos outros relatos da Sagrada Escritura demonstra que somos um povo de peregrinos, que buscamos sem parar a realização das promessas de Deus, e no nosso caso é vê a sua Face sorridente.
Nós irmãos da Sagrada Face, estamos fazendo esta experiência da providência de Deus e a realização de suas proezas em nosso favor. No último dia 03 partiu de Fortaleza o Ir. Silvio, para uma nova e experiência na comunidade de Cajazeiras. Há Doze anos ele havia armado a sua tenda em terra cearense, e agora, no tempo de Deus ele chega a uma nova terra, á uma nova comunidade. Da mesma forma o Ir. Uilaci parte da “terra do Padre Rolim” para a “ terra da Luz”,  na certeza de que o Senhor os conduzirá daqui pra frente......
Duas vidas, duas experiências duas terras, duas comunidades, dois povos diversos... Porém com algo em comum, uma mesma fé , um mesmo Deus. Os dois irmãos atravessaram e romperam as paisagens  castigadas pela seca, que assolam o nosso nordeste. Partiram com a mesma esperança dos homens de outrora, e com a firmeza e esperança dos nordestinos que aguardam as chuvas, esperando o inverno para matar a fome e a sede.  Com as palavras de algumas religiosas sertanejas nós traduzimos este momento:

“Quem, afastando-se do litoral, se adentra pelos sertões da paraíba em tempo de seca, pensa que está no deserto. Da terra rachada saem arbustos com galhos finos, despidos de folhas e totalmente secos . É difícil acreditar que não morreram.
Os olhos anseiam por vislumbrar a vida no meio daquela desolação.
Ela aparece sob a forma de um cacto que se mantem verde, com os braços erguidos como a pedir clemências aos céus.
É o mandacaru que resiste, vivo e de pé, às secas prolongadas.
A gente para diante dele e fica querendo desvendar o mistério da sua resistência.
Enquanto tudo lá fora é seco e triste, no interior do mandacaru existe uma reserva que o mantém vivo em circunstancias tão adversas.
Ele não busca a vida lá fora. Ele a traz dentro de si.”

(Livro: Um Carmelo Floresce no Sertão)