“Fizeste-nos para Ti e inquieto está
o nosso coração, enquanto não repousar em Ti”
o nosso coração, enquanto não repousar em Ti”
(Santo Agostinho)
Celebramos e rezamos hoje em favor de todos os fiéis defuntos. Aqueles que depois de terem cumprido aqui a sua missão, foram contemplar a Deus face a face! Lá a morte já não mata mais! A vida agora é eterna, porque está com Deus!
Nesta terra uma coisa é certa: a brevidade da nossa vida. Somos semelhantes a flores que pela manhã despontam no campo e a tarde, depois de cortadas, fenecem. Santa Terezinha, marcada de uma profunda espiritualidade, afirma: “Minha vida é fugaz, brevíssimo segundo e instante que me foge...” Temos somente o “hoje da vida”, pois o ontem passou e o amanhã não sabemos se virá.
O que falar da morte? Às vezes não sabemos o que dizer quando esta bate a nossa porta. Ela nos desconcerta! Há quem afirme que a morte é o fim, mas será mesmo? Para nós, não. Se assim fosse, vã seria a nossa fé. Não teria mais sentido acreditarmos na ressurreição de Cristo ao afirmarmos que a morte é o fim. São Paulo em uma de suas cartas a comunidade de Corinto nos afirma isso: “Se não há ressurreição dos mortos, então Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vã e a vossa fé é vã também.” (1 Cor. 15, 13-14)
Por isso, a morte não pode ser motivo de tristeza e de desespero para aqueles que se dizem Cristãos, mas o contrário é a esperança e a certeza na vida eterna. São Bernardo nos ensina que “a morte é a porta da vida” e esse paradoxo só terá sentido se estiver ladeado pela fé, a fé em um Deus que afirmou que “Existem muitas moradas na casa do Pai”. (Jo 14, 2)
Que neste dia de Finados a esperança da ressurreição nos anime, pois os que perdemos neste mundo tornaremos a vê-los no outro; basta para isso crermos no Senhor com verdadeira fé, obedecendo aos seus mandamentos.
Dannilo Luiz Rocha Lira*
01 de Novembro de 2011
Véspera do dia de Finados
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