Natividade
de Nossa Senhora, algo bonito de se recordar. Como imaginar o Filho de Deus sem
antes pensar em quem o gerou? Maria, mesmo sendo mulher, criatura de Deus, é ao
mesmo tempo, berço fecundo que gerou a graça salvífica da humanidade. Maria,
não é apenas cheia de graça, mas geradora da graça.
Fazendo
um apanhado histórico do tempo de Maria, segundo estudos arqueológicos, o
povoado em que ela vivia carecia de muitas necessidades, eram camponeses, viviam
do trabalho e sofriam com a fome e a miséria. Nazaré, cidade natal, chão de
realidades duras, mas de contexto simples, como Maria, menina pobre, simples e
de coração puro.
Deus
inverte a ordem das coisas, enche de bens os famintos, despede os ricos sem
nada, derruba dos tronos os poderosos e eleva os humildes, eleva a criatura
dignifica o seu povo.
A
natividade de Maria me faz pensar como seria em sua casa, como seus pais a
educaram, qual sua participação na vida do povo. Sem dúvida Dona Ana e Seu
Joaquim souberam criar bem a pequena Maria. Souberam viver o verdadeiro laço
familiar em que os pais educam o s filhos e estes honram os seus pais. Os
filhos desejando trilhar o caminho de seus pais e estes felizes por verem seus
filhos num rumo certo. Fico pensando nos filhos vivendo como irmãos, lutando
pelo sustento e união da família, sendo dóceis aos apelos de seus pais. Não
tenho dúvida, Maria foi criada assim, senão como Deus iria encontrar uma
família?
A
família tem papel importante até para Deus, porque então hoje em dia se preza
cada vez menos pelos valores aprendidos em casa, com os pais? Porque razão
alguns adultos não lembram mais do carinho de seus pais? Talvez essa seja a
resposta para tanto desamor aflorando de espinhos o Planeta. Tanta gente
carecendo de amor e atenção. Será que mais uma vez Deus terá de inverter os
planos? A onde Ele encontrará uma família como a de Nazaré?
Nesta
data em que estamos às vésperas da natividade da Mãe de Deus, roguem a Ele
pedindo proteção e paz para a Síria e todo o Oriente. O Papa Francisco que nos
convoca a rezar e fazer jejum pela Paz na Síria nos recorda que a guerra chama
a guerra, mas a Paz chama a Paz. Gritemos pedindo a Paz e façamos gestos de
humildade e de paz a onde existir qualquer que seja um dos pequeninos filhos de
Deus. Cantemos como Maria: o Poderoso fez em mim grandes coisas!
Alfredo Leonardo - Cajazeiras-PB
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