O religioso é aquele que, passando de lugar em
lugar, vivendo na pobreza, relembra o valor das “coisas do alto”, prenuncia o
Reino de Deus, anima, encoraja, repreende, denuncia e, livre de todos e de
tudo, continua o seu caminho.
[Do
livro: Religiosos: nômades de Deus, de Patrício Sciadini, OCD]
A
vocação à Vida Religiosa é verdadeiramente a loucura que Deus escolheu para
confundir o mundo. Dentro desta dinâmica que permeia o coração do homem
fazendo-o sentir ao longo da vida a força e a alegria dos beijos de Deus, está
o desafio de deixar tudo e vim, e ir, sem nada. É este “estar sem nada” que faz
o vocacionado de Deus se alegrar entre a beleza da Vida Nômade e a
providência que não nos faltará nada, como não falta para os pássaros do céu, "porque aos seus amados, Deus derrama graças,
até mesmo enquanto dormem." (Cf. Sl 126, 2)
Neste
ensejo, a comunidade dos Frades da Sagrada Face que fazem morada em
Cajazeiras-PB se despede e envia para a comunidade de Fortaleza-CE os dois
noviços André Vinícius e Dannilo Luiz, que tendo recebido a graça do noviciado,
tempo em que viverão de fato a Vida Religiosa, permanecerão “escondidos”.
Escondidos, porque é o Senhor mesmo quem os envolverá com este rico tempo de
espiritualidade e maturidade religiosa, no carisma que herdamos da nossa
Inspiradora, a Beata Pia Mastena.
E
como a vivência da Fraternidade é itinerante e dinâmica, a mesma Comunidade
acolheu também os novos moradores. O postulante João Kleber que residia em
Fortaleza-CE, agora dará continuidade a sua formação em Cajazeiras-PB, como
também o jovem Diego Trigueiro da Cidade de Pombal-PB dará início ao seu
caminho formativo. Os mesmos foram acolhidos em comunidade no dia 18 de janeiro
quando para recebê-los foi realizado um pequeno momento de fraternidade e troca
de mensagens para animá-los e encorajá-los a pôr-se em marcha no caminho
chamado por Deus.
Dentro
da tradição da Congregação da Sagrada Face, a Madre Fundadora - Madre Mastena
-, quando acolhia uma aspirante, convidava-a para subir numa cadeira e cantar
uma música vocacional, que marcasse o seu caminho. Então, para manter viva a tradição, fizemos também com Diego, e
embora emocionado e envergonhado, cantemos juntos com ele a canção do Padre
Zezinho – A Barca.
“Senhor,
Tu me olhastes nos olhos, a sorrir pronunciastes meu nome, lá na praia eu
larguei o meu barco, junto a Ti buscarei outro mar”
Profisiat buat saudara Wajah Kudus !
ResponderExcluir