domingo, 3 de maio de 2015

Religiosas da Sagrada Face se preparam para celebrar os 25 anos "in memoriam" da morte de Irmã Fernanda Marabello

“Agradeço-te querida Irmã Fernanda por ainda hoje cuidar de mim e de todos quantos te pedirem, pois estar junto de Deus orando por nós.”

As Religiosas da Sagrada Face que habitam o bairro das Casas Populares juntamente com a Paróquia de São José Operário estão se preparando para celebrarem os 25 anos “in memoriam” da morte de Irmã Fernanda Marabello. Ontem, 02, uma Celebração deu início aos trabalhos e celebrações que ao longo de dois anos acontecerão para assim poderem resgatar a vida e a missão da Religiosa na Diocese de Cajazeiras.

O projeto tem duração de dois anos e dentro das propostas estão: exposição de fotos, documentários, palestras, caminhadas, edição de livros, etc. Tudo culminará no dia 02 de setembro de 2016, data em que se recordam os 25 anos da Páscoa definitiva da tão querida Irmã Fernanda Marabello.

Um grande poção de pessoas, a maioria delas que conviveram de perto com a Religiosa estavam presentes na Celebração como também na exposição do projeto do resgate e na palestra feita pelo Monsenhor Gervásio Queiroga que explicou como se dá o processo de abertura para causa de um santo e como foi o seu contato com a Irmã Fernanda.

IRMÃ FERNANDA

A Irmã Maria Fernanda Marabello chegou ao Brasil no ano de 1977 com mais outras três religiosas, aqui desempenhou sua missão que se destaca até hoje pelo amor e doação aos pobres e carentes do bairro das Casas Populares que na época vivia em situação de muita pobreza.

A Religiosa atuou na Catequese, na educação, na saúde e na assistência às famílias sendo uma com o povo simples. Tinha jeito meigo e sereno, sabia onde encontrar um rosto sofrido e corria ao seu encontro para rapara-lo. Tinha grande afeição e admiração pela Fundadora, Madre Maria Pia Mastena, com ela viveu 12 anos e recebeu em confiança a visão que a mesma teve aos 9 anos de idade: “a cruz que agora todas vocês têm no peito, assim como é, eu a vi quando tinha nove anos”.

Obediente e zelosa, tinha na pessoa do Bispo especial carinho assim como já fazia sua fundadora. Pelos sacerdotes e pelas vocações dedicava-se com modéstia e cativava a muitos, tanto para a vida religiosa como para o sacerdócio.

Caluniada por fazer o bem, seu nome é ressoado na época, pela imprensa de Cajazeiras de ser contrabandista de crianças. Pobre criatura, se não era o amor pelos mais pobres sua única intenção. Aos pés do bispo, Dom Matias, ela se conclui sua missão e tão depressa uma grande multidão correm ao convento das Populares para dar o adeus àquela que tanto amou os pobres.


  

  


* Créditos das 6 ultimas fotos: Magna de Sousa Lima

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