São
Martinho de Lima, homem de vida simples e voltada toda para Deus e para os mais
necessitados. A ele recorriam muitos a procura de conselhos e de cura dos males
do corpo e da alma. Um pensamento seu era de confiar a cura sob o cuidado de
Deus. Martinho tinha conhecimentos de medicina, mas nunca disse ser ele que
curava àqueles que o procurava em busca de resolver seus problemas de saúde. O
santo humilde apenas dizia: "Eu te medico, Deus te cura." Sinal nobre
de confiança em Deus muito acima de nossos conhecimentos adquiridos. O santo
peruano é padroeiro dos junioristas de nossa Congregação. Que ele interceda por
cada um.
sábado, 4 de novembro de 2017
Bispo de Cajazeiras confia aos Religiosos da Sagrada Face a administração de Área Pastoral
Os Religiosos da Sagrada Face estão presentes na Diocese de
Cajazeiras - PB desde 2011. Na época que não existiam ainda os Padres da
Sagrada Face, a nossa missão pastoral com a Diocese era especificamente na
Comunidade de São João Bosco em Divinópolis. Com a ordenação dos primeiros
padres, o bispo de então, Dom José González Alonso confiou ao Irmão e agora
Padre Silvio, a missão de auxiliar como vigário da Catedral de Nossa Senhora da
Piedade, sem deixar de exercer as funções próprias da Congregação como formador
da mesma, naquela comunidade.
Com a mudança de Bispo, muitas paróquias tiveram os seus
administradores remanejados, e também o serviço da Catedral foi confiado a
outros padres da Diocese. Assim, Dom Francisco de Sales, novo bispo desde
setembro do ano passado, entregou aos cuidados dos Religiosos da Sagrada Face a
quase paróquia, Área Pastora do Sagrado Coração de Jesus, na Cidade de Bom
Jesus - PB. A posse canônica se deu no último dia 19 de outubro às 17h. Os
Irmãos foram recepcionados com o Bispo e demais padres que acompanhavam, a
cerimônia de boas-vindas na entrada da Cidade. Em seguida procissão até a
Igreja do Coração de Jesus onde foram introduzidos e dado início a Celebração
Eucarística e Posse Canônica.
Fotos de Magna de Sousa
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
Sobre uma Vocação a Cativar
Sobre a nossa Capa dedicado ao mês vocacional trazer a figuração do Pequeno Príncipe com adaptações de suas falas para frases vocacionais, muito nos ajudará a pensar a nossa Vocação como uma bonita história de amor e amizade profunda que vai se desencadeando entre eu e Deus.
Quando sentimos no coração
aquela chama palpitando de amor, impulsionando e ressoando cada vez mais forte
o chamado de Deus dentro de nós, é sinal que a VOCAÇÃO está sendo cativada. Uma
semente que foi lançada e que com os sinais dos tempos e com os apelos que
surgem, essa semente vai estourando e rasgando o coração da gente, à medida que
o broto vai se desenvolvendo. É como uma paixão incendiando aos poucos mas que
vai logo ganhando proporções maiores, fazendo arder bem forte, cá dentro, do
nosso interior. Deus me chama, eu estou ouvindo, agora sou ETERNAMENTE RESPONSÁVEL
de cultivar sempre viva, essa VOCAÇÃO CATIVADA.
Todos os dias o Senhor me
chama, todos os dias eu hei de responder: Eis-me aqui!
terça-feira, 27 de junho de 2017
A ESTRADA DE MASTENA
Pouco a pouco, passo após passo. O caminho vai se fazendo
à medida que damos passos novos, que traçamos as veredas. Já dizia a poetisa
Cora Coralina: “Caminhando e semeando, no fim terás o que colher”.
É nesse cenário de estrada, de caminhada, que encontramos
a menina Teresa Mastena. No seu coração de criança já ardia as altas
temperaturas de uma estrada de sol causticante, de veredas estreitas e muitas
vezes, cheias de pedregulhos. Essa estrada que só foi se delineando à medida
que a sua coragem e fé foi sendo a força motriz, o instrumento desbravador.
Jesus se apresentava no coração de Mastena desde cedo.
Ela ansiava fazer o caminho de Jesus, tendo Ele por companhia e guia. Desde
menina ela se deu nessa aventura de pertencer somente a Ele, de ser d’Ele, e
para Ele fazer tudo o mais. Assim fez o voto de virgindade com apenas 9 anos de
idade, consagrando-se já ali, a pequenina flor que a cada orvalho de um dia
novo, desabrochava e exalava suave perfume.
Tendo ingressado nas Irmãs da Misericórdia de Verona, e
com a aprovação de quem lhes guiava espiritualmente, Madre Mastena fez o Voto
de Vitima, se doando até as mais duras penas, se assim precisasse, para
pertencer ao seu amado e doce Jesus. Procurou em tudo, fazer o mais perfeito
possível, tendo assim ressalvas de que todo o seu caminho não seria fácil, mas
no seu coração já sentia, que se não caminhasse por cima das pedras que
encontrasse, o seu caminho jamais seria percorrido. A perfeição está sobretudo,
na labuta e coragem de enfrentar as mais duras dificuldades.
Inspirada pelo Divino Amor e debaixo de muita oração,
Mastena escreveu a próprio punho, as Constituições da futura Congregação que
bombeava como uma veia ao seu coração. Com negações e reprovações, a
determinação forte de Mastena fez por determinadas vezes lutar até conseguir a
sonhada aprovação daqueles escritos da Regra de Vida da Congregação.
A caminhada não terminou ai, ao contrário, estava só no
seu início. Ela foi ganhando novas companhias que com ela, agora botavam os pés
no chão da estrada. Não faltaram obstáculos, dificuldades, mas com muita
segurança infundia em suas filhas, as Religiosas da Sagrada Face, o mais sereno
otimismo, ao passo que elas passaram a seguir também esta bonita trilha
espiritual em busca da aprovação da Igreja e reconhecimento pontifício da
Congregação.
“Uma mulher muita prudência, nunca precipitada,
irrefletida, apegada às próprias opiniões, mas sempre recorrente à reflexão, à
oração, ao conselho do próximo...”[1] É
assim quando queremos percorrer uma estrada. Encontramos pessoas pelo caminho,
temos muitas vezes que parar e olhar qual direção tomar, pedir orientação de
Deus por meio da oração. Madre Mastena seguiu assim o seu itinerário até o dia
que pôde deixar a estrada de terra e passar a caminhar por sobre os passos de
suas virtudes, contemplando o Rosto de Jesus na eternidade.
Tendo aos pouco se consolidado a Congregação, à medida
que passaram os anos, também novas casas foram sendo abertas e aquele sonho de
tornar conhecida a Face de Jesus ia sendo concretizado. Novas casas na Itália
foram abertas, abriu-se a Missão na França que depois veio a fechar, abriu-se a
missão no Brasil, se espalhou também pela Indonésia, chegou à Bolívia e aos
poucos essa tenda foi e vai ganhando novas estacas e dando apoio a tantos
irmãos e irmãs, que peregrinando na estrada da vida, são restauradas as forças
da caminhada, reparados os rostos cansados, restabelecidos os sorrisos de
semblantes marcados pela dor e sofrimento.
Contudo, o Coração de Mastena foi um coração missionário,
nômade, sem morada fixa. Essa estrada não terminou e não termina agora. Era o
sonho de Mastena chegar aos quatro cantos da Terra e levar a Face de Cristo.
Assim, como foi o seu coração, é também o coração de todo masteniano, de toda
masteniana que não mede forças para seguir os seus passos nessa estrada
caminhante. As novas vocações, os leigos que se juntam a nós, as Irmãs e irmãos
que dão passos determinantes na caminhada, simbolicamente representados nas 10
irmãs que amanhã na Indonésia farão seus votos perpétuos, dão a nós a esperança
e fé constantes, de que ATÉ AQUI, O SENHOR NOS CONDUZIU E CERTAMENTE, DAQUI PRA
FRENTE, ELE NOS CONDUZIRÁ.
quinta-feira, 22 de junho de 2017
Salve Mastena, andarilha do amor.
Estamos
no mês dedicado à Bem Aventurada Maria Pia Mastena, mulher do amor. Não é por
puro acaso que a celebramos no mesmo mês em que veneramos o Sagrado Coração de
Jesus, que por vezes, coincide no mesmo dia de Festa. Não queremos falar de
coincidências, mas de semelhanças. “Deus amor tanto o mundo que mandou o seu
Filho unigênito...”[1], este mesmo Filho que,
revelando o Rosto amoroso do Pai, quis chamar tantos homens e mulheres para o
discipulado do amor. É nesta via amore, que
encontramos Madre Mastena, figura de mulher que soube vencer as tribulações
numa linguagem compreensível a todos, a do amor.
Um
amor capaz de acreditar e esperar contra toda a esperança. Não foram poucos os
momentos em que tudo parecia sem saída; não foram poucos os momentos em que
recebeu escárnios e difamações; não foram poucos os rostos ensanguentados e
desvalidos que ela encontrou durante as duas grandes guerras mundiais; não
foram poucas a s dificuldade de fundação e estruturação da modesta Congregação
da Santa Face. Contudo não bastaram as dificuldades, mas em tudo superando com
a “caridade: centro fulgido de todo o movimento do espírito, do coração, de
cada ação”[2].
Mastena não desanimou, porque acreditou n’Aquele que muito amou e, procurando
configurar-se n’Ele em tudo, foi também toda de Jesus: “Não pode existir algo
mais honroso e mais útil que deixar a Jesus todo o domínio do nosso coração,
dos nossos julgamentos, da nossa vontade, das nossas obras, da santidade da
vida ou da morte.”[3]
O
amor vence e alcança tudo, “tudo espera, tudo suporta”[4]. Foi
sem dúvida a força motriz que deu
resistência à sua caminhada, à sua via dolorosa naquela sexta-feira de 15 de
abril de 1927, onde tudo parecia acabado, no coração ardia a esperança. Como
com os discípulos que caminhavam até Emaús, com os rostos triste e abatidos
porque não enxergavam em sua frente nada além do fracasso da Cruz, porém, no coração
uma força fazia germinar a esperança. Um amor resistência que fez desejar ficar
um pouco a mais com aquele forasteiro suave e doce, um desconhecido de
aparências, mas muito intrínseco às suas lembranças. É como diz a linguagem
poética: “é um andar solitário ente a gente”.[5]
Hoje
vemos Mastena como a mulher que acreditou em sua intuição, que acreditou no
amor de Deus nas coisas simples, que apostou com muito entusiasmo e
determinação até o ponto mais alto de sua jornada, aquele milésimo de segundos
que se deu no momento em que Jesus partiu o pão, e foi reconhecido; antes
fazendo arder o coração, agora frente a frente com Ele; na vestição das
primeiras Irmãs, na aprovação das Constituições, no reconhecimento pontifício, no
crescimento da Congregação e por fim, na sua Páscoa com Jesus. Como aos
discípulos, como em Mastena, Jesus parte o pão e caminha hoje, ao nosso lado,
fazendo arder o nosso coração, no amor-esperança.
Alfredo Leonardo
[1] Cf.
Jo 3, 16
[2] -
Dos escritos de Madre Mastena
[3] -
Iden
[4]
Cf. 1 Cor 13,7
[5] Luís
Vaz de Camões, in "Sonetos"
domingo, 2 de abril de 2017
Moderadora Geral, Madre Annalisa conduz assembleia formativa
Voltar ao lugar do primeiro
chamado, reavivar a vocação no chamado contínuo de Deus, seguir a Cristo e com
Ele viver; eis a temática de reflexão da Assembleia Formativa conduzida pela
Moderadora Geral, Madre Annalisa Galli, aos Irmãos e Noviços dos Religiosos da
Sagrada Face.
O encontro aconteceu nos dias 16
e 17 de março, vésperas das festividades em honra a São José, Pai da Igreja
Universal e Padroeiro da Congregação da Sagrada Face, cujo modelo serviu de
pano de fundo para a condução das reflexões de uma revisão de vida e
esclarecimento de nossa história na Igreja.
O reavivamento, que a Madre
Annalisa focou durante os dias de reflexão tocou forte no seguimento de Paulo a
Jesus que no final de sua vida, reconhece-se que tendo passado por todas as
provações, uma coisa ele soube preservar e esta é fonte de renascimento constante,
“terminei a minha carreira, guardei a fé” (2 Tm 4, 7).
É nesse mesmo itinerário que se
espelha a Vida Religiosa, que vivendo o tempo dos seus dias, deve manter viva a
chama do amor. Nossa vida não se sustenta no muito fazer, no espetáculo das
luzes e enfeites de uma vida forçada ou teatralizada, mas na Paixão pelo
Senhor. É esta a razão pela qual se pode sustentar 20, 50 e até mais anos de
doação a causa do primeiro chamado, este que deve ser reacendido e encarado
como o segundo chamado de Deus na vida de quem reconhece a carreira percorrida.
O essencial na vida, a clareza do seguimento e o fogo da paixão sempre vivo,
são as paredes para a sustentação daquilo para o qual eu fui chamado por Deus.
domingo, 26 de fevereiro de 2017
Ramo masculino da Sagrada Face, uma semente de Deus no solo da Igreja
Nossa comunidade de Irmãos se alegra em Deus pelo júbilo dos
16 anos de fundação desse broto que aos poucos vai saltando suas pequenas
folhas no grande chão de nossa Igreja. Sob o impulso do Espírito Santo e a
proteção materna da Virgem da Gruta, Nossa Senhora de Lourdes, no ano de 2001,
a 11 de fevereiro, abria em Fortaleza-CE a primeira Casa de Formação dos
Religiosos da Sagrada Face. Uma fase nova também na Vida das Irmãs da Sagrada
Face que nos acolheram e deram toda formação inicial.
Em 2011, uma nova Casa de Formação foi aberta na cidade de
Cajazeiras-PB com o intuito de facilitar o processo de reconhecimento canônico
da Igreja e organizar a formação acadêmica dos ingressos no caminho formativo.
Nosso carisma é inspirado na Fundadora das Irmãs da Sagrada
Face, a Bem-Aventurada Madre Maria Pia Mastena, que deixou na Igreja e por meio
de suas Filhas, o bonito carisma de Propagar, Reparar e Restabelecer o Rosto do
doce Jesus nas almas.
Nossa missão é fazer sorrir o Rosto de Jesus onde quer
que esteja ou em que situação se encontre. Torná-lo conhecido e amado nos
quatro cantos da Terra. Queremos ser presença na Igreja, mas queremos ser o Rosto
alegre de Jesus em cada irmão ou irmã, fazendo-se semelhante a Jesus que a
todos amava e em tudo fazia o bem, segundo a Vontade de Deus.
Nosso Sim a Deus
deve resplandecer sobretudo pela nossa resposta desde o Batismo, quando
assumimos a missão de discípulos-missionários, mas também pelas virtudes
evangélicas as quais somos chamados a responder diariamente com o nosso
ser-religioso.
domingo, 19 de fevereiro de 2017
Bem-Aventurada Mastena é entronizada em Igrejas de Fortaleza
A Bem-Aventurada Maria Pia
Mastena agora é presença em algumas Paróquias e Capelas de Fortaleza. A
proposta foi dada pelos Religiosos da Sagrada Face a algumas comunidades
paroquiais em que prestam serviço pastoral. Os responsáveis pelas Paróquias de
São Antônio de Pádua-Pici, como também da Paróquia de São Pio X, no Pan-americano,
e ainda a Paróquia da Imaculada Conceição do Bairro João XXIII, acolheram com
alegria a proposta e aos poucos os quadros com a imagem e relíquia da Beata
Mastena foram sendo entronizados.
Para os Religiosos da Sagrada
Face, a presença da Madre inspiradora do Carisma nas Igrejas é sinal constante
de que a Sagrada Face de Cristo deve ser levado aos cantos da Terra, e ela como
verdadeira apóstola deste carisma, é fonte inspiradora de reparação e
propagação do doce Rosto de Jesus que emana paz a quem o contempla.
Assinar:
Postagens (Atom)